SEMENTE DE DOR
Ligi@Tomarchio®
De mãos atadas
nada escrevo
de alto ou
baixo relevo.
Nas arestas e encostas
propostas surgem
urge entendê-las.
De todo não descarto
um momento que tardio
a se impor à vontade
de ser o imaginário.
Criador, criado, criatura
mistura de sonho e realidade
sem idade, eterno
moderno jeito de existir
sem persistir no objetivo
criativo, destrutivo.
Desfruta, a fruta madura,
de sementes viris
férteis pensamentos
antes descartados
agora encarte de revista.
Na vista do olho
vê-se a retina
que olha a mente,
esconde verdades.
*Poema do meu livro "Retendo Imagens"
Música: Valsa do Minuto, de Chopin