Natal... Natividade ativa
viva entre nós
mortais que somos
cruéis realizadores de sonhos
menestréis de amor e fraternidade.
Por que ceifar de alguns
a fome de sonhar
utopia banal, real
dos abastados comedores de mentes
semente do mal
banal?
Não, é Natal!
Vejam as telas soberbas das ceias
carnes, frutas, bebidas virtuais...
Corações e mentes decepadas
sem alegria ou fome...
Sim, é banal!
E não me diga que poeta é louco!
Demente é a humanidade sem coração
mentes dessecadas
onde as partes não se vêem
fecham os olhos para as banalidades
dos que choram
a falta
a ausência de irmandade...