AO SABOR DA PENA


Ligi@Tomarchio®

 


Espalmadas e entregues ao sabor da pena
esperam a inspiração mesmo que pequena
de poetar intermitente
versos calados no coração em dor.

 

Qual a cor do pecado existente
de não se querer mais ser pertinente
a um motivo para viver
vida mesma sempre.

 

Quantos "es" escreverei ainda hoje
momento em que cansei de pensar
deixo apenas o escorrer da tinta preta
não deixando o papel em branco.

 

Eu poeta é ironia do viver
sou artista de outras artes talvez
ou apenas jardineira da Babilônia
que caiu perdida ao findar o mundo!

 

Agora só devaneios as mãos escrevem
desvairada a ira me consome
nada percebi nas imagens refletidas
no espelho da poça que se fez no chão.

 

 

 

Música: Anaffairto

 

 

 



 

 

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