Qual a cor do pecado
existente
de não se querer mais ser pertinente
a um motivo para
viver
vida mesma sempre.
Quantos "es"
escreverei ainda hoje
momento em que cansei de pensar
deixo apenas o
escorrer da tinta preta
não deixando o papel em branco.
Eu poeta é ironia do
viver
sou artista de outras artes talvez
ou apenas jardineira da
Babilônia
que caiu perdida ao findar o mundo!
Agora só devaneios
as mãos escrevem
desvairada a ira me consome
nada percebi nas imagens
refletidas
no espelho da poça que se fez no chão.
