Wanderlino Arruda

Mineiro de São João do Paraíso, cursos de Letras e Direito, pós-graduação em Lingüística, Semântica e Literatura Brasileira, especialização em Comunicação Social e Metodologia de Ensino Supeior.

Formador de pessoal no Banco do Brasil e professor da UNIMONTES, foi diretor do Patrimônio Histórico, Secretário de Cultura e presidente da Câmara Municipal de Montes Claros. Governador 1994-95 do Distrito 4760 do Rotary International, Coordenador 2004-07 da Fundação Rotária - Brasil, é Vice-presidente da Academia Montesclarense de Letras e Vice-presidente da Câmara de Comércio Luso-brasileira em Minas Gerais.

Participações: Convenções Internacionais dos Elos da Comunidade Lusíada, em Lisboa, Teresópolis e Belo Horizonte; Congressos Internacionais de Esperanto e de Espiritismo, Brasília; Assembléias do Rotary International 1994 e 2000, Los Angeles; Congresso Internacional do Rotary/Nações Unidas e Convenção Internacional do Rotary, Buenos Aires; Festival del Proyecto Cultural Sur de Escritores y Artistas, Havana; Conferência Latino-Americana do Crescimento Populacional e do Desenvolvimento, Brasília; Congresso Internacional de Empresários Brasil-Portugal, Belo Horizonte; Conselho Internacional de Legislação 2001 e Institutos Internacionais da Fundação Rotária 2004 e 2005, Chicago, USA.

Representante oficial dos presidentes do Rotary International nas conferências de Blumenau, Salvador, Goiânia, Salto (Uruguai) e Concordia (Argentina).

Cronista e poeta, publicou “Tempos de Montes Claros”, “Jornal de Domingo”, “O dia em que Chiquinho Sumiu”, “Feeling-Poems”, “Emoções”, “Short Stories” e “Sentimientos”. Participa de várias antologias nacionais e regionais. E-books: “Poemas de Puro Amor” e “Poemas e Crônicas”.

A HORA É NOSSA

Sorrisos e perfume de amor
tudo é doce melodia, viver-felicidade.
Hoje e sempre,
o encanto dos beijos,
o calor nos abraços,
cheiro gostosíssimo de mulher linda.

Vibrando felicidade,
te aperto o corpo,
te vejo e sinto
em sedutor enlevo.
És carinho e luz,
alegria e paz,
encanto sempre,
doçura-mel.

Que calor gostoso teu corpo faz
e como é bom o sentir-te amada!
Colorida nobreza tens,
justo e merecido é o teu querer .
A hora é tua,
a hora é minha,
a hora é nossa.
Tempo esplendente de amor...


Acariciando teu rosto,
de pertinho te olhando,
degusto e cheiro,
escuto um tilintar de cores,
no sempre te sentir menina.
Vibro e vivo,
É maravilhoso viver de amor!

 

CHARME-ESMERALDA

Teu charme é existência muita,
Olhar de pura esmeralda,
sorrisos de plena alegria,
verde alegria,
insinuante, encantadora.
És cada vez mais linda!

Tua beleza desfila manhãs
com cintilantes majestades,
sedução, magia,
mágica sedução.
Em tua presença,
tempo é não-tempo,
vôo e sonho, encantamento.
As horas passam depressa,
saltitantes, lúcidas, lúdicas,
ligeiras, ligeiras,
brisa em vento de mar,
ou em montanhas de Minas.

Dizendo que a vida ilumina,
tua inteligência vibra e voa
com entusiasmo paira-pairando,
em desfiles de pura poesia.

Por onde passas, por onde vives,
com teus olhos tão verdes,
o horizonte deixa saudades
em definitivas lembranças.
Cada manhã é tempo de ser feliz,
eternidade de ti,
eterno tempo!

 

FELICIDADE

Felicidade não tem peso,
nem tem medida,
não pode ser comprada,
não se empresta, não se toma emprestada,
não resiste a cálculos, porque não material,
nos padrões materiais do nosso mundo.
Só pode ser legítima.
Felicidade falsa não é felicidade, é ilusão.
Mas, se eu soubesse fazer contas na medida do bem,
diria que a felicidade pode ter tamanho,
pode ser grande, pequena,
cabendo nas conchas da mão,
ou ser do tamanhão do mundo.
Felicidade é sabedoria, esperança,
vontade de ir, vontade de ficar,
presente, passado, futuro.
Felicidade é confiança:
fé e crença,
trabalho e ação.
Não se pode ter pressa de ser feliz,
porque a felicidade vem devagarinho,
como quem não quer nada.
Ser feliz não depende de dinheiro,
não depende de saúde,
nem de poder.
Felicidade não é fruto da ostentação,
nem do luxo.
Felicidade é desprendimento,
não é ambição.
Só é feliz quem sabe suportar, perder,
sofrer e perdoar.
Só é feliz quem sabe, sobretudo, amar.

 

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Música: Jeremy Bender, by Emerson, Lake & Palmer

 

 

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