Valeriano Luiz da Silva

(03/08/50 - 20/02/2006)
Nascido a 03/08/50 na cidade de
Inhumas,
Estado de Goiás, Brasil, perdendo seu pai aos quatro anos
de idade, começou a trabalhar muito cedo.
Foi professor primário e de Ensino Médio, Contabilista,
Advogado e hoje é bancário aposentado do Banespa.
(Banco do Estado de São Paulo S/A).
Teve os cursos de Economia e História quase concluídos, porém
foram interrompidos.
Residiu em Goiânia (Go) e Caxias do Sul (RS) e atualmente
em Anápolis (Go) é casado, com dona Heleny Bueno,
ama sua esposa e Deus lhes deu cinco filhos maravilhosos.
Já viajou por 24 Estados brasileiros e dez países estrangeiros,
Começou a escrever após chegar de Lisboa PT, fez uma
poesia homenageando a Bela Lisboa e os Portugueses e só
no início de 2004 retornou a escrever.
É Membro efetivo da Academia Virtual Brasileira de Letras
e participou de cinco Antologias escritas.
Recentemente recebeu um certificado pela classificação em
primeiro lugar no Concurso literário Lusófono da Revista
Eletrônica Informe news assim como uma Medalha em homenagem ao
Poeta Pablo Neruda.
*Faleceu dia 20 de fevereiro de
2006, deixando amplo trabalho poético e muitas saudades aos
familiares e amigos.*
A Inveja

O invejoso é um cidadão que não conhece felicidade
Vive sempre desgostoso pela sua incapacidade
Está sempre de olho naquilo ou naqueloutro...
E constantemente cobiçando com seu olhar maroto
Compara - se com o milionário
Odeia o dono da concessionária
Aceite um conselho enquanto é tempo
Expulsa de si este mau exemplo
O invejoso sempre acha que alguém é o culpado
Porque ele sempre se considera um derrotado
Algum invejoso chega possuir objeto roubado
Mesmo que tenha alguma coisa não quer ver ninguém
elevado.
Bem - aventurado quem não tem esta anomalia
Pois tem bênçãos dos céus sobre si e pra toda sua
família
Seja pobre ‘ou seja’ rico está sempre a agradecer
Quer ver seu próximo erguer ainda que ele tenha que
descer.
Ah! Se Beija-Flor
Pudesse Falar

Não sou ave de
cantar doces adágios
Nem sou ave de maus presságios.
Sou o símbolo da alegria e do prazer
Pois sou livre e passeio pelas flores em meu lazer
Dizem que sou o menor pássaro do mundo
E durante o dia me alimento a todo segundo,
Respeitando e observando as leis da natureza,
Enquanto o homem vai destruindo o universo com certeza.
O néctar das flores é meu alimento.
Como Deus é perfeito: ELE criou a flor para meu sustento
E também me deu uma língua comprida
Para facilitar o momento de sugar a comida.
Eu sou diferente de qualquer humano
Pois minha língua não é usada para algo profano.
Segundo os índios Americanos, sou um pássaro fiel...
E por isso o meu alimento é sempre doce como o mel.
Muitos humanos, por não guardarem a língua se alimentam
com fel...
E diante dos outros eles fazem um triste papel
Pois eles estão sempre reclamando...
Eu sou um minúsculo beija-flor, mas a todos uns
conselhos estou deixando:
Passe a se alimentar com flor
Uma vez que é o símbolo do Amor.
Quem sabe serão tiradas as pedras do seu caminho
Se aceitar o conselho deste seu humilde passarinho! ! !
Dom de Escrever

É um dom
maravilhoso: a arte de expressar o sentimento
Do poeta embriagado por algo que sobe ao seu pensamento.
Ele exercita seu talento
E escreve na hora dentro de casa ou ao relento.
O desejo de escrever é como uma planta com rebento:
Às vezes nem sempre os botões vingam cem por cento.
Mas toda poesia tem certo intento:
Trazer n'alma do leitor um certo acalento!
Às vezes alguma leitura é espalhada pelo vento
Pois nem toda semente deixa o lavrador contente.
Com o poeta também nada é diferente:
Como poderá a mesma obra agradar toda gente?
Meus colegas escritores: Se sua obra for criticada
Ou até mesmo difamada,
É sinal de que alguém não gostou
E o segredo não guardou!
Mas tem crítica construtiva
Que devemos acatar sem alternativa
E, como sinal de humilhação,
Passar a fazer a correção!
Mas continue sempre escrevendo
E este dom vá exercendo:
Prossiga. Todavia sempre agradecendo
Ao Deus que do alto nos está vendo.

Música: Waltz, by Chopin

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