Paola Caumo

Ariana, impulsiva, sincera!
Porto-alegrense, balzaquiana, apaixonada!
Batalhadora, companheira, amiga!
"A poesia são pedaços-inteiros de mim. Nela me revelo e me
dispo: sou riso e pranto, dor e amor, esperança e descrédito.
Sou todas 'aquelas' que moram em mim."
VERBO

Feres feito espada
cravada no peito.
Tu, verbo clandestino,
que sem pudores
revela o destino...
Maldito, bendito,
consciência do infinito...
Não deixas meu sono tranqüilo:
apontas meus desencantos,
com o teu verbo santo
Tu, verbo da glória
e meu profundo grito
Hemorragia de letras
espalhadas em meu ventre...
Tu, verbo imoral,
navalha da língua,
verso decisivo
Eu, verbo
e não substantivo
RUÍNAS

Nuances de
sombras
em meus olhos:
estrelas m
o
r
t
a
s
dentro de mim.
Memórias do caos
em noites de lua partida.
Esqueço.
SONHOS

No meu sono
os sonhos vivem.
Es-pa-ça-dos
pelos dias
ainda RE
TUM
BAM
ao acordar.
http://geocities.yahoo.com.br/paolacaumo/

Música: Ballade Nº 1 in G
Minor Op. 23, de Chopin

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