Laura Limeira

28/12/1950 - 28/04/2014
Laura Limeira é uma figura
expressiva no meio literário atual como pesquisadora, humanista,
escritora e poeta, nasceu no dia vinte e oito de dezembro em
Recife/Pernambuco/Brasil, e escreve desde os quatorze anos de
idade, mas somente a partir de pouco tempo veio a decisão de
compartilhar seus manuscritos. Contemplativa, eloquente,
contemporizadora, e por vezes até incauta, mantém por convicção
o seguimento às temáticas com tendências ao
romântico-erótico-sensual em seus escritos, praticando-o em suas
criações com a liberdade que o modernismo proporciona à inovação
dessa forma literária. De formação universitária, destaca-se,
entre outras, na área das comunicações públicas e sociais,
expressando-se com clareza ao transmitir uma linguagem poética
deveras impressionante, quando esquece a diferença entre a tênue
linha que divide o real do imaginário, e mantém a mesma
simplicidade da poeta que não segue regras passando a escrever
apenas, com a alma e o coração. Em seus textos, a autora
consegue aliar criatividade, romantismo, sensualidade, erotismo,
e legitimidade no seu estilo ímpar, claro e inconfundível,
personalizado de extremo refinamento e sensibilidade fazendo
desta feita, a grande diferença. É uma artista que veio
reposicionar o lirismo contemporâneo do idioma português,
escrevendo com o mais belo dos sentimentos, e mostrando que
nunca o amor e a saudade foram tão bem ditos. Atualmente é
membro efetivo da Academia Virtual Brasileira de Letras, e além
de divulgar sua arte em seu site oficial com endereço em
http://www.lauralimeira.com.br , também tem trabalhos publicados
por toda a rede onde já publicou um livro eletrônico editado
pela on-line book intitulado "Portal do Sol", possuindo 495 KB,
e disponibilizado para download em
http://www.livrariadesonhos.com.br/acervo/poesias/portal-do-sol.exe
. Seu primeiro livro no papel foi a Antologia "Poesia Só
Poesia", lançada recentemente pela Editora Novas Letras e
Secretaria de Cultura da Cidade de São Paulo, onde aconteceu a
noite de autógrafos com uma presença considerável de fãs e
leitores, que lá estiveram para homenageá-la. Pessoa humana de
natureza ímpar, suave, delicada, calma, inteligente e
extremamente bem-humorada, esse o perfil legítimo dessa nossa
amiga pessoal, confidente e poeta predileta. Uma mulher incomum
que reside na "Terra do Frevo" da Região Nordeste do Brasil.
Fabrizio Bianco Prieux - Venezia - Itália
Maxwell Rhirsan - New York - USA
24.04.2004 - 16:37H
Em 28 de abril de 2014, Laura Limeira
parte e deixa saudade...
Contemplação

Em meu coração, teu contágio bendito, assolando-o
Em meus mistérios, a tua língua, indecente, atrevida
Em meu corpo, teus lábios, roçando, a vasculhar-me
Em minha pele, teu cheiro impregnado
Na minha boca, saboreio teu gosto
Diante de mim, esse teu olhar, fixo!
Nas estrelas, tua aura a brilhar
Em teus dedos, o toque do arrepio em meus pelos
Em tuas molecagens, nossas brincadeiras
Em tua festa, nossos ritmos, sem cadências
Em teu desejo, minhas descobertas
Em meu querer, tua entrega, total!
Tua presença, minha iluminação
Minha ausência, tua indignação
Na distância de nós dois, minha saudade
Em tua saudade, nossas lembranças
Nossos momentos inesquecíveis, suficientes
Para nos tornarmos únicos!
Nossa ternura, servindo para mostrar de vez
Todos os nossos sentimentos, intrínsecos!
Assim, é o nosso amor...
Contemporâneo!
Caminhos-Sem-Fim

Minhas
intimidades, para ti, são todas reveladas...
Não existe, sequer, um único poro meu
Que tu não o conheças!
Teu olhar decifra-me em traduções esmeriladas
Gosto de me expor assim, diante de ti, e ao te
Confessar os meus segredos, cometer mil desatinos...
Entro em total desalinho ao sentir tuas mãos
Vasculhando meus mistérios, provocando-me delírios
Na chegada onde elas querem...
Quando o teu calor vem queimar a minha pele
E o teu suor se mistura com o meu
Entrego-me inteira, e sem pudor
Deixo-me invadir pelo teu amor...
Teus dedos a desenharem "caminhos-sem-fim"
Sobre o meu corpo,
Apertam a minha nuca e puxando os meus cabelos
Fazem deles tua rédea durante toda cavalgada...
E aí então, um turbilhão de arrepios toma conta
De todo o meu corpo!
Sinto a tua respiração ofegante, quase parando
Me soprando como brisa
Ouço, enlouquecida, essa tua voz excitante
A me dizer palavras provocantes
E esses teus olhos a falarem, em silêncio,
Tantas coisas indecentes...
Ah, como seria bom, se o êxtase desse momento
Eternizasse para sempre, e para todos os séculos
Esse nosso tempo de agora...
Eterno Amor

Mesmo que me
encontre ao teu lado
Sozinha sempre fico
E cada vez mais, perdendo-te eu estou...
É o que sinto!
Mesmo que tanto te ame
Acompanha-me a solidão...
Planto, replanto, e nada floresce...
Tudo parece ser em vão!
Ainda assim, meu coração insiste
E roga, implora, suplica em adoração...
Que Deus guarde você nas palmas de Suas mãos!
Ah, quão tristes são essas coisas do coração...
Acho que até Deus não entenderia...
Pois se ainda voltássemos a nos encontrar, um dia
Com certeza esse mesmo "eterno amor"
De novo eu escolheria!
http://www.armazemdesonhos.com.br/cantinhoPoetas/Laura/laura.html

Música: Contigo Aprendi

Voltar
Menu
Art by
Ligi@Tomarchio®
|
|