João Batista Baêta de Assis

Nascido em Caranaíba - MG, em
22/11/46, ainda pequeno foi com a família residir em Conselheiro
Lafaiete, que também se situa no estado mineiro. Casado com
Maria das Graças e pai de três filhos, Aline, Marcelli e João
Carlos. Profissional da Indústria ferroviária, residiu e
trabalhou em períodos anteriores, nas cidades de Belo Horizonte
- MG e Três Rios - RJ.
Em Cruzeiro, chegou no início de 1987, onde teve a honra ser
eleito Presidente do Serra Clube da cidade, e paralelamente,
aceitou também o cargo de Secretário da Diretoria do Asilo São
Vicente de Paulo.
Recentemente promoveu uma exposição de fotos sobre um dos
grandes marcos do progresso da cidade: O Frigorífico Cruzeiro.
Durante esta exposição, com o apoio da prefeitura local, editou
e distribuiu gratuitamente, o livro que narra toda a
desenvoltura deste Frigorífico, desde sua inauguração nos
primórdios do século, até sua falência em 1963.
Com os trabalhos: “Os Sapatos” e “As Aparências Enganam”,
participou de duas antologias: “Grandes Escritores da Casa do
Novo Autor” e “Talentos da Maioridade”, ambos em regime de
cooperativismo.
Relação dos Livros
- Amor e Ódio: Aventura romanesca de ficção, vivida na Cruzeiro
do pós-guerra de 1946 e pós-Estado Novo de Getulio, tendo como
enfoque principal o holocausto judeu. Este livro foi editado e
se encontra à venda no site da editora Papel e virtual, do Rio
de Janeiro.
- Os Três Inocentes: Aventuras contemporâneas bem humoradas, no
estilo “inglês Pickwickiano”, também vivida nesta adorável
cidade.
- Quatro Dias de Cão em Cruzeiro: a guerra do narcotráfico com a
polícia local (ficção).
– Contos: a religião católica escrita com criatividade.
- Estórias: a minha proposta de que ainda se pode fazer humor,
sem apelar para a pornografia explícita.
– Garra Italiana: História que enaltece a valentia e a força da
fé de um povo sofredor e trabalhador, vivida no inicio do
século.
– Crônicas: fatos, pessoas, monumentos etc., que de alguma forma
merecem atenção ou homenagens.
– Retalhos do meu ser - poesia.
Fragmentos - poesia - este livro foi editado pela Camara
Brasileira de Jovens Editores, do Rio de Janeiro.
– A Busca do Santo Graal: Aventura arturiana, vivida em pleno
século vinte, na cidade de Cruzeiro Com auxilio de um túnel do
tempo..
– Os sapatos: Peça teatral sobre drogas.
– História do Frigorífico Cruzeiro: Grande indústria do passado
que ajudou muito na formação da cidade de Cruzeiro, e que com o
tempo, eu senti que sua memória estava apagando.
José da Gloria - ironias da vida, contadas no dia a dia de um
garoto.
Decepção

Tal qual Hiroshima...
Eu guardei também o meu relógio...
Ele parou no exato momento em que
você partiu...
Era uma tarde-noite cinzenta, de um
inverno rigoroso e triste...
Estático e sem esboçar sequer
uma ação, fiquei buscando entender o
que acabava de ouvir...
"O poema que leste, não foi pensando
em ti que escrevi..."
Num ser, completamente atônito e
difuso, me transformei...
Até hoje sofro a dor aguda que suas
palavras, qual adaga oriental de duplo
corte, feriram meu coração...
E de lá para cá, tal qual o urutau, raras
vezes cantei... e nas poucas que tentei,
meu trinar foi triste...
A solidão passou a ser o cobertor, que
me aqueceu naquele e nos outros
invernos que se sucederam...
Minha poesia foi embora...
Meu mundo se estreitou em demasia...
Em ermitão me transformei...
E tudo... tudo de ruim me aconteceu...
Só porque...
só porque você não mais está comigo...
Cruzeiro
16/07/2005
Eterno
Prisioneiro

A exemplo de
Ismalia, me sinto
também preso numa torre...
Uma prisão sem ferros visíveis,
mas de constantes torturas...
Busco tua imagem no infinito
do horizonte, e na linha do mar,
mesmo sabendo que lá, tu nunca estarás...
Como um demente moldo a realidade
à minha imaginação e vontades...
Quem dera isso pudesse ser feito com
os sentimentos alheios...
Quando a noite chega e o mar adormece,
a solidão é mais triste, e a dor do
amor, dói mais...
A visão encurta as sombras, e num piscar
de olhos, tua imagem se reflete
nas águas salgadas...
O mar então se transporta para dentro
da torre, e eu fico a experimentá-lo
no sal das minhas
lágrimas...
Tenho pena e raiva, de mim mesmo...
Cruzeiro
24/10/2004
Hoje, só quero você...

Hoje vou me
abandonar em teus braços,
meu amor...
Hoje quero sentir de perto as fragrâncias de nossas
almas juntas...
E investido do poder próprios dos deuses,
voar contigo para a cauda de um cometa,
ou de um asteróide...
E só ali, bem longe daqui e de todas as mutações, amar
você...
Hoje quero ouvir a musica das estrelas,
o som do luar e o diálogo das flores...
Hoje quero escrever o poema da minha vida e guardá-lo
dentro de você...
E eternizar assim em ti, e para sempre,
o meu amor.
Cruzeiro
04/07/2004
www.retalhosdomeuser.com

Música: Valsa do Adeus, de
Chopin

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