Adolpho José Machado

Data do Aniversário: 19/05/29
Cidade onde mora: São Paulo - Capital
Onde nasceu: Ibitinga - SP
Após os meus estudos, que não ultrapassaram ao que hoje se
denomina segundo grau, em parte já como adulto, dadas as
dificuldades da época, iniciei e completei, como gerente de
agência, uma carreira bancária que envolveu os 20 primeiros anos
de trabalho; Posteriormente trabalhei em algumas empresas,
sempre em setores financeiros, durante os restantes 28 anos de
atividade. Hoje estou aposentado.
Não tenho mais irmãos; Eles não se casaram e por conseguinte,
também não tenho sobrinhos.
Assumi o lugar de caçula com a morte de uma irmã ainda bebê.
Agora, a partir do ano 2000, com a morte de uma irmã mais velha
fiquei só e incumbido de trancar a porteira, quando partir em
viagem de volta ao lar de cima.
Casei-me pela primeira vez aos 25 anos com Alice. Dessa união
vieram meus filhos: Adolpho José Junior, Ana Laura e Amauri
Manuel (por esta ordem, 48, 45 e 42 anos).
Após enviuvar unimo-nos em segundas núpcias eu e Maria José (Majô).
Deste consórcio que completou 19 anos em março/2004, não temos
filhos em comum. Entretanto, somamos cinco filhos, seis netos,
todos homens e uma sobrinha neta que veio preencher a lacuna
como única "netinha" e muito querida; Claro!
Posso afirmar que acertei na loteria por duas vezes: Fui e
continuo sendo feliz nessas duas uniões!
Sou calmo e procuro sempre resolver conflitos com muita
compreensão e paciência. Foi assim que minha avó paterna, a
única que cheguei a conhecer e com quem convivi por quase 40
anos, ultrapassou a marca dos noventa anos de idade entre nós.
Sempre gostei de leitura, desde a mais tenra infância; Aos seis
anos, por conta própria e com alguma ajuda dos pais, aprendi a
ler e escrever. Minha primeira "cartilha" foi o jornal "Diário
de São Paulo".
Sempre senti uma atração muito forte pela poesia, acima de tudo!
Escrevinhava algumas poesias em cidade do interior, onde residi
na juventude, tendo publicado algumas em jornais locais.
O Beijar no Espaço
e no Tempo

Assim como os abraços
envolvem corpos de amantes,
o beijar exibe os traços
da alma naquele instante!
E, nesses breves segundos
em que a alma se avizinha,
todo o espaço que há no mundo,
ela preenche sozinha!
Amor que surge nos espaços
entre os beijos e os abraços,
não conta o tempo a passar.
Nem quem é poeta descreve
o tempo que a alma teve,
no sublime ato de amar!
*Composição literária baseada na frase de Carlos
Drummond de Andrade:
"O AMOR É GRANDE MAS CABE NO BREVE ESPAÇO DE BEIJAR"
*Desafio Vivo - Maio/2003 1ª colocada no concurso
Desafio Vivo de Maio/2003
Lamentos Ecológicos

Eu, neste leito
já não sou mais águas;
Sou detritos que buscam o oceano;
Lágrimas sujas que carregam mágoas;
Sou rio que sofre, pelos desenganos!
Eu sou deserto, terra destruída
pelos homens que tombam as florestas!
Pela ganância, dou em troca a vida,
combalida nessa hedionda festa!
Rompendo os ciclos da mãe natureza,
provocando o fim de tanta beleza,
lançando-a às mãos da própria sorte!
Assim, os elementos, destruindo,
vão os humanos, caminhos abrindo,
numa busca infame, da própria morte!
*Soneto classificado em
segundo lugar no"Desafio Vivo" de Setembro (2003), tendo
como motivo o tema abaixo.
"Vivemos numa época perigosa. O homem domina a natureza
antes que tenha aprendido a dominar-se a si mesmo."
Albert Schweitzer
Ecos da Solidão

Quando em algum
momento
encontramo-nos a sós,
buscamos, do pensamento,
ouvir a maviosa voz!
E a solidão conselheira,
nesses preciosos instantes
vem desvendar clareiras
aos nossos passos errantes!
A solidão não existe
para quem, alegre ou triste
sob suas asas quer sonhar;
Ela oferece o recanto,
onde o poeta com seu canto,
vai, os seus versos, burilar!
*Soneto classificado em
terceiro lugar no"Desafio Vivo" de agosto/2003
Baseado no tema abaixo:
"Na solidão é quando estamos menos sós."
Lord Byron
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Música: Sonata ao Luar, de Beethoven

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